
Hoje trago-vos outro quadro datado de 2000
Portas da Atlântida
Óleo sobre Tela
1,00 x 0,60
Uma temática que nos apaixona cá em casa:
Atlântida.
O berço que originou, supostamente, a civilização.
Continente misterioso de planícies luxuriantes e férteis.
Continente que há séculos perturba os homens.
Quem primeiro a descreveu foi Platão, localizando esse continente a oeste das Colunas de Héracles.
Nunca deixará de ser um mistério.
Pelo menos enquanto a ciência não evoluir para se poder pesquisar em pormenor o fundo dos Oceanos.
Imaginem se a Europa fosse coberta por águas por alguma razão climatérica ou sismológica?
Que testemunho da nossa civilização ficaria para as gerações futuras?
Para meditarem.
Deixo-vos com um testemunho de um dos antigos profetas, Ezequias, que recorda, no seu julgamentocontra as cidades de iro e Sidon o destino dum mundo submerso, mundo análogo a Atlântida.
“... Na sua dor, lamentar-te-ão,
Eles lamentar-te-ão,
Que eras como Tiro,
Como esta cidade destruída no meio do mar,
Quando os teus produtos saiam dos mares,
Satisfazias um grande número de povos,
Pela abundância dos teus bens e das tuas mercadorias,
Enriquecias os reis da terra,
E quanto foste quebrada pelo mar,
Quando desapareceste na profundidade das águas,
As tuas mercadorias e a tua multidão,
Caíram contigo.
Todos os habitantes das ilhas vivem na estupefacção por tua causa,
Os seus reis estão dominados pelo espanto.
O seu rosto está aflito,
Os mercadores entre os povos te darão muitas vaias,
Tu foste reduzida a nada e não serás jamais restabelecida...”
Beijos a quem é de beijos, abraços a quem é de abraços.