Serenos são os corvos mirando os transeuntes nesta cidade bucólica e pardacenta. Provavelmente pelos efeitos dos vapores do Absinto. ;-) Mas a inundação não foi como a de 1755. Foi mais um Tsunami espiritual. Beijos, Abssinto
O corvo é o símbolo da minha cidade (que adoro), Lisboa - por isso gosto particularmente dele.
Curiosamente, o dito corvo é o símbolo da limpeza. Curiosamente também, o corvo é (ou pode muitas vezes ser) necrófago. Ou seja, ganha vida ao "devorar a morte".
Mas a vida é isso mesmo - um ciclo, um círculo (por vezes até um circo) sempre em renovação, não é?
Gosto da postura do corvo, quase inabalável, representa muito bem as pessoas que contra ventos e marés ultrapassam as maiores dificuldades que a vida lhes lança.
Há muito tempo que não nos encon- tramos, mas tinha o seu contacto e resolvi vir revisitá-la. Ponho o meu comentário neste quadro por ser uma peça de grande nível, entre forças naturais e sígnicas, e um fulgor ao mesmo tempo romântico sem perder de vista o sentido do mundo, do próprio mundo contemporâneo. Deixo aqui o endereço dos meus
Nasci em Lisboa.
Estudei na Escola de Artes António Arroio.
Curso de Pintura e Desenho da SNBAL.
Curso de Ourivesaria... incompleto
Membro da Académie Européene des Arts – Belgique.
Sócia da Sociedade Nacional de Belas Artes e da Associação de Pintores e Escultores “ArcoArtis”.
Obras em diversas colecções de Particulares em Portugal, Espanha, Canadá e Itália. 15 exposições individuais e 59 exposições colectivas.
2º lugar e menção honrosa ex-aequo no Prémio Internacional de Artes Plásticas Valentin Ruiz Aznar em Granada – Espanha.
Medalha de Bronze Internacional na “Exposition Internationale AEA – Salons U.V.A.” Paris – France.
Ambas em 2004.
3º lugar no Samarte 2005 (Festival Nacional de Artes Plásticas do Samouco).
3º prémio no Concurso Internacional de Artes Plásticas "António Gualda" 2006, em Espanha.
Referenciada no Anuário de Arte 2005, Edição de Infante do Carmo.
33 comentários:
lindissimo trabalho.
beijos e bom fim de semana
Beijokas de bom fds
um Tejo revolto quase inundou a cidade...
Ai, lembra-me o 01/11/1755, essa data de má memória... Impávido e sereníssimo face ao rugido do mar, está o corvo! (talvez entorpecido pelo absinto)
bj
Obrigada, Nadir.
E uma excelente semana para ti, já que o fim de semana já lá vai.
Beijocas para ti também, Mikas, e uma excelente semana também.
Sim JPD, um Tejo revolto que inundou a cidade, mas espiritualmente.
Tanto, tanto, que São Vicente passou a ser o santo de Lisboa.
Beijos
Serenos são os corvos mirando os transeuntes nesta cidade bucólica e pardacenta. Provavelmente pelos efeitos dos vapores do Absinto.
;-)
Mas a inundação não foi como a de 1755. Foi mais um Tsunami espiritual.
Beijos, Abssinto
Adorei este!!
Dark kiss.
Obrigada
White Kiss
Gota a gota chora o ceu ao entardecer, floresce a terra, eclode a vida...acontece a magia...
Mágico fim de semana...
Doce beijo
O corvo é o símbolo da minha cidade (que adoro), Lisboa - por isso gosto particularmente dele.
Curiosamente, o dito corvo é o símbolo da limpeza. Curiosamente também, o corvo é (ou pode muitas vezes ser) necrófago. Ou seja, ganha vida ao "devorar a morte".
Mas a vida é isso mesmo - um ciclo, um círculo (por vezes até um circo) sempre em renovação, não é?
Beijo
PS - Grande quadro, aliás como sempre!
gosto...
gosto mesmo...uma boa aplicação técnica....
beijito extensivo à grande família
RPM
E das palavras nasce a poesia.
Beijinho, Alquimista.
Por ser necrófago é que é um simbolo de limpeza, cuotidiano.
E não é um quadro assim tão grande.
Nem tem um metro.
;-)
Não é uma boa aplicação técnica, RPM.
É uma aplicação de óleo... em tela.
;-)
connected this site~
impression is good ...
E o corvo impávido e sereno não abandona a sua cidade apesar do mar revolto...
Fiquei a olhar e a pensar.
Este oleo daria uma boa capa para um livro.
Muito bonito!
Aceito propostas, Piedade.
Estou disponivel para participar nalgum livro que lançes.
Beijinho
Thanks, disturbed angel.
You are welcome all the times.
Pois é, Microbio II.
Tanto não abandonou que está em todo o lado. Até nos candeeiros da cidade.
Eles estão no meio de nós.
tsunami espiritual:)
beijoca
Abssinto, Enquanto for só espiritual é bom.
Esta semana já houve um tremor de terra.
Balança entre o ver e o tacto ..simulacro e rejeição..enfim gostei!
Querida amiga, eu vi nesta obra um mundo novo cheio de possibilidades que cabe em muito pouco de nossa dedicação... Lindo!
Obrigada, Iminente.
Está entre o bom e o mau.
Está onde não está.
Obrigado, Claudinha.
O pior é que os mundos novos já estão todos descobertos... será?
;-)
Beijos
Gosto da postura do corvo, quase inabalável, representa muito bem as pessoas que contra ventos e marés ultrapassam as maiores dificuldades que a vida lhes lança.
Bonito.
Bjs
Mystic.
Gostei da maneira que vês o Corvo.
Obrigada
Também gostei muito.
Obrigada, Ringthane.
Volta sempre.
...estás na Nicarágua????
Há muito tempo que não nos encon-
tramos, mas tinha o seu contacto e
resolvi vir revisitá-la. Ponho o meu comentário neste quadro por ser uma peça de grande nível, entre
forças naturais e sígnicas, e um fulgor ao mesmo tempo romântico sem
perder de vista o sentido do mundo,
do próprio mundo contemporâneo.
Deixo aqui o endereço dos meus
blogues:
rochadesousa02@gmail.com
construpintar02
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