sexta-feira, agosto 04, 2006

A Hora dos Deuses



"A Hora dos Deuses ou Vida de Insecto é Dificil"

1999
Acrílico sobre tela
0,40 x 0,60

(A fotografia deste quadro está com pouca qualidade, mas é a única que possuo.)

Desde que nascemos já estamos destinados a pertencer a uma fé, credo, religião.
Seja ela o cristianismo, o judaísmo, o islamismo, hinduísmo, ou outra qualquer.

Os pagãos são aqueles que adoram, ou adoravam a mãe terra, os Deuses antigos, os seres elementais.
Com a chegada do cristianismo, adoptou-se o mesmo padrão para todas essas Antigas Religiões. O Paganísmo.
Para simplificar.

O ateísmo é a negação da existência de qualquer tipo de deus.
Agnosticismo é a dúvida sobre a existência de deus, por falta de provas.

Neste quadro a mosca representa o ser humano que a qualquer altura de sua vida é sempre "capturado" pela fé, pela crença de algo superior. Pela Religião.

Já Jung dizia que o Homem é um animal religioso. E tinha razão.

Coloquei no título do quadro "Vida de insecto é dificil".
A vida é sempre dificil.
Quanto mais para nós.
Meros insectos nas mãos dos Deuses.

Mas é bom viver e estar vivo.
Já é um Dom que temos de agradecer... aos Deuses.


Deixo-vos com a frase de um livro de Jostein Gaarder:

"...Leva-se milhares de anos a criar um ser humano. E só uns segundos a morrer..."

E muitas dessas mortes se devem à religião.
Tem sido sempre assim ao longo dos séculos.

Para meditar.


Beijos Mágicos

5 comentários:

Ana disse...

Gosto da tela, mas ambém gosto muito do texto.
Beijos.

Maria P. disse...

E sem dúvida os Deuses existem. Muito bonito este "post".

Espero que tudo esteja a correr bem, com o Paulo,agora já sei quem é:)

beijinho a quem é de beijnhos!

JP disse...

Deus,
amor,
luz,
harmonia,
esperança.

vida,
alento,
lágrima,
omni...
razão!

Chellot disse...

Ser inseto nos dias de hoje tanto quanto nos dias de outrora é complicado. A religião consome o espírito e regula a vida. Mesmo assim nos envolvemos em seus assuntos. Viver ainda é uma dádiva.
Beijos.

cloinca disse...

A mim lembrou-me a Metamorfose de Kafka... ou meu marido adorou o quadro... eu... bem... sinceramente senti-me arrepiada!
Gostando ou não... uma obra de arte!
Como sempre!